Categoria: Artigos
Data: 03/08/2023
"…o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens..."(Lucas 15.13)

Temos uma geração de filhos que não obedecem aos pais e de pais que obedecem aos filhos. Na cultura judaica, desonrar pai ou mãe era gravíssimo. Aplicava-se até pena de morte para o filho. O filho mais novo da história contada por Jesus é uma ofensa. Pedir a herança com o pai vivo era o mesmo que desejar a morte dele. É ofensivo. Depois de pegar o dinheiro do pai, o rapaz vai aonde a voz de comando do pai não chega. Ele queima a herança da família e mais tarde é acusado pelo irmão mais velho de envolvimento com prostitutas.

A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo. O que está ruim sempre pode piorar. No fundo de cada poço sempre tem um alçapão. O filho mais novo chega ao ponto de cuidar de porcos e de querer comer a comida dos animais. Cuidar de porcos era o trabalho mais impuro para um judeu, pois eram animais imundos e quem tinha contato não podia sequer cultuar a Deus.

Esse rapaz é o retrato de alguém que tentou construir um projeto de felicidade e liberdade sem Deus e acabou escravizado. Todo ser humano está buscando algo que preencha seu coração, que dê sentido à existência, que ofereça significado à vida. Como colocou o teólogo e filósofo Santo Agostinho em uma das orações mais lindas já registradas: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti”.

Tags: cada dia

Autor: Giuliano Coccaro   |   Visualizações: 159 pessoas
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